A importância da gestão democrática para o fortalecimento das práticas educativas
- Camila Leite Lima
- 5 de abr. de 2016
- 5 min de leitura
A importância da gestão democrática para o fortalecimento das práticas educativas
A escola Emei Thereza Franceschi possui uma diversidade de alunos e profissionais e tem como seu papel preparar um aluno reflexivo, pois cabe a mesma formar cidadãos críticos, reflexivos, autônomos, conscientes de seus direitos e deveres, capazes de compreender a realidade em que vivem preparados para participar da vida econômica, social e política, tornando-se aptos a contribuir para a construção de uma sociedade mais justa, sendo sua função básica garantir a aprendizagem de conhecimentos, habilidades e valores necessários à socialização do indivíduo. Estas aprendizagens devem constituir-se em instrumentos para que o aluno compreenda melhor a realidade que o cerca, favorecendo sua participação em relações sociais cada vez mais amplas e na visão da gestão da escola a mesma esta desempenhando seu papel com muita responsabilidade e comprometimento, pois conforme elas relataram a escola apenas desempenhava um papel de “cuida-se”, como: alimentação, trocas de fraldas e banho e hoje os alunos ao ingressarem na escola desde o berçário eles possuem o cuidar e educar de forma integrada visando uma educação para de qualidade.
Podemos dizer desde já que vivemos em uma época de muita informação, estamos sempre conectados, e cabe ressaltar que a escola é uma dimensão enorme, com isso deve-se pensar na gestão escolar em uma administração, que deve aprofundar uma série de contratos, o contrato entre educadores e entre eles os estudantes, construir e mostrar o regimento escolar, as normas legais e de convivência. É necessário despertar o compromisso dos professores com a aprendizagem desenvolver, liderança, valorização e motivação.
Com isso os gestores precisam trabalhar com os professores a concepção das escolas que desejam programar e de acordo com a concepção como definirá o projeto pedagógico da escola e o trabalho pedagógico de todos os profissionais. A instalação de uma sintonia no trabalho e na aprendizagem com a redução da dependência, com a construção da autonomia e a ampliação da integração pela participação nas tomadas de decisões e conseqüentes o compromisso de suas responsabilidades. A busca da melhoria da qualidade no trabalho escolar assim pode dizer que a educação baseada na realidade, é hierarquizada e abriga espaços significativos para mudanças, participação e criatividade.
“A Educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral de crianças até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade”.
Com o estágio pude perceber que os professores deixam “a desejar” suas práticas pedagógicas, pelo fato de ser uma escola de educação infantil, não levam tão a sério suas atividades, deixando muitas vezes de instigar dos alunos seus potenciais, deixando de ser um facilitador deste processo de ensino e sendo apenas um locutor de práticas isoladas que não agregam na vida daquele sujeito e para minha surpresa esta prática encontrada não é apenas por professores antigos, como custamos lembrar numa situação desta, mas sim por professores recém formados e que já estão acomodados que não buscam algo inovador para seus alunos esta situação presenciei no meu estágio aonde há equipe diretiva estava pensando em ações para contemplar de forma efetiva a proposta da escola, buscando alternativas de superar seus anseios e dificuldades partindo da realidade para traçar mecanismos de ensino eficazes e que a educação de qualidade não seja apenas uma utopia pela equipe diretiva, mas sim de todos os envolvidos
Outro aspecto no qual a escola “peca” é a função de não ter professor nas turmas berçário e Maternal I, algo que acredito que dever ser repensado e revisado, pois a escola luta por uma educação de qualidade quando na verdade isto não ocorre claro que a escola possui atendentes de educação infantil qualificada que estão procurando se atualizar, que é o meu caso, e que podem desenvolver sim a função de “professor”, mas ai se contradiz e perde um pouco o foco, pois se estamos falando em “escola” devemos ter um professor inserido em cada sala de aula a fim de incentivar as práticas e ações que contemplam o ensino e é isso que deve ser repensado, pois a escola não pode exigir da atendente de educação infantil a função que deve ser exercida pelo professor, sendo que o mesmo não recebe para tal função.
Para isto se faz necessário uma gestão que contemple essa necessidade sendo o atendente de educação infantil o complemento das atividades do professor e não um substituto.
“O papel de um gestor é fazer com que sua organização produza os resultados esperados, através de melhor uso possível dos recursos existentes e do desenvolvimento de soluções criativas e eficazes para superação de desafios, novos ou antigos. É necessário ter clareza quanto aos resultados que deve priorizar”.
(SECRETÁRIA de Estado da Educação do Paraná, Gestão Democrática: um desafio frente aos conflitos da realidade escolar .Londrina:SEED,2008.)
Enfim as escolas atuais necessitam de lideres capazes de trabalhar e facilitar a resolução de problema em grupo, capazes de trabalhar juntos com os professores e colegas, ajudando-os a identificar suas necessidades de capacitação se adequando consta temente as tecnologias e avanços que temos nos dias de hoje, cabe ressaltar que para isto é necessário um planejamento adequado que atenda a sua clientela que forma satisfatória.
Considerações finais:
Portanto, para que ocorra o desenvolvimento do trabalho escolar é preciso que os gestores tenham uma visão abrangente, ou seja, uma percepção geral nas relações entre os vários componentes que participam das articulações educacionais, para que desta forma consigam orientar-se através do novo paradigma de que norteiam o trabalho escolar.
“É tempo de a escola repensar as atividade-meio e atividades-fim, pois “a democracia só se efetiva por atos e relações que se dão no nível da realidade concreta” (PARO, 2000, p.18).
Para que de fato a escola organize suas ações é imprescindível que os gestores trabalhem com a sensibilização dos professores, esclarecendo a estes as metas e os objetivos a serem alcançados no contexto educacional. Assim, diante da conscientização do trabalho em conjunto de toda a equipe escolar, é que resultará e numa melhor comunicação da própria instituição com a comunidade. Contudo, é preciso que a escola seja um exemplo de organização democrática para a sociedade, pois é desta forma que alcançaremos o desenvolvimento do educando e seu preparo para o exercício da cidadania e sua verdadeira qualificação para o trabalho.
Referências:
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996;
PARO, Vítor Henrique. Gestão Democrática da escola Pública. São Paulo: Ática, 2003;
SECRETÁRIA de Estado da Educação do Paraná, Gestão Democrática: um desafio frente aos conflitos da realidade escolar. Londrina: SEED, 2008.
Projeto Político Pedagógico da Emei Thereza Franceschi Vieira;
Regimento Escolar Emei Thereza Franceschi Vieira.
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